terça-feira, 9 de setembro de 2014

Fim do Exame da OAB vira promessa de campanha
Sabemos que o Estado apóia a exigência de aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil para o exercício da profissão de advogado. Entretanto, não há exigência de exame de proficiências para engenheiros e outras profissões.
Usando esse argumento e outros, o fim do Exame de Ordem virou promessa de campanha, dos bacharéis em direito Carlos Schneider(PEN-RS), da Associação Nacional dos Bacharéis (ANB), Willyan Johnes(PRP-SP), da OBB – Ordem dos Bacharéis do Brasil, ambos disputam vagas na Câmara Federal.
Nesta mesma linha de pensamento Paulo Teixeira(PHS-RJ), irmão de Rubens Teixeira da Associação Vítimas da OAB, também disputa à Câmara Federal.
O fato é que independente do posicionamento que se tome, seja a favor ou contra, com relação ao fim do Exame da OAB, é preciso registrar que a Polícia Federal em 2012 concluiu uma investigação sobre fraude na primeira fase de três exames da Ordem dos Advogados do Brasil, aplicados em 2009. Segundo o inquérito da PF, 152 candidatos tiveram acesso antecipado às respostas do exame e 1.076 “colaram” a prova uns dos outros. Ou seja, a PF já apresentou fatos concretos com relação ao Exame de Ordem, mesmo assim não houve uma grande mobilização do Congresso Nacional. 
Em julho de 2013, o ex-presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil usou sua conta no Facebook para fazer duras críticas à empresa que organiza atualmente o exame da OAB. De acordo com Saul Quadros Filho, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) comete tantos erros na confecção da prova que é preciso urgentemente cobrar da instituição o mínimo de competência.


A foto abaixo com a faixa é do Bacharel Richard Alcântara, representante da União Nacional dos Bacharéis em Ação(UNBA) em Minas Gerais, no primeiro semestre de 2013(manifestações populares ocorreu nas ruas de centenas de cidades brasileiras).








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