Fim do Exame da OAB vira promessa de campanha
Sabemos
que o Estado apóia a exigência de aprovação no Exame da Ordem dos
Advogados do Brasil para o exercício da profissão de advogado.
Entretanto, não há exigência de exame de proficiências para engenheiros e
outras profissões.
Usando
esse argumento e outros, o fim do Exame de Ordem virou promessa de
campanha, dos bacharéis em direito Carlos Schneider(PEN-RS), da
Associação Nacional dos Bacharéis (ANB), Willyan Johnes(PRP-SP), da OBB –
Ordem dos Bacharéis do Brasil, ambos disputam vagas na Câmara Federal.
Nesta
mesma linha de pensamento Paulo Teixeira(PHS-RJ), irmão de Rubens
Teixeira da Associação Vítimas da OAB, também disputa à Câmara Federal.
O fato é
que independente do posicionamento que se tome, seja a favor ou contra,
com relação ao fim do Exame da OAB, é preciso registrar que a Polícia
Federal em 2012 concluiu uma investigação sobre fraude na primeira fase
de três exames da Ordem dos Advogados do Brasil, aplicados em 2009.
Segundo o inquérito da PF, 152 candidatos tiveram acesso antecipado às
respostas do exame e 1.076 “colaram” a prova uns dos outros. Ou seja, a
PF já apresentou fatos concretos com relação ao Exame de Ordem, mesmo
assim não houve uma grande mobilização do Congresso Nacional.
Em julho
de 2013, o ex-presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do
Brasil usou sua conta no Facebook para fazer duras críticas à empresa
que organiza atualmente o exame da OAB. De acordo com Saul Quadros
Filho, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) comete tantos erros na confecção
da prova que é preciso urgentemente cobrar da instituição o mínimo de
competência.
A
foto abaixo com a faixa é do Bacharel Richard Alcântara, representante
da União Nacional dos Bacharéis em Ação(UNBA) em Minas Gerais, no
primeiro semestre de 2013(manifestações populares ocorreu nas ruas de
centenas de cidades brasileiras).
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